Potencial de substâncias coloridas produzidas por fungos endofíticos amazônicos para o diagnóstico baciloscópico da tuberculose .
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3104 |
Resumo: | A tuberculose (TB), doença infecciosa que acomete em 90% dos casos os pulmões, é causada principalmente pelo Mycobacterium tuberculosis. Embora a TB tenha sido descrita desde a antiguidade, ser diagnosticada a mais de 100 anos e possuir tratamento desde a década de 40, atualmente ainda é considerada um grave problema de saúde pública, sendo registrados anualmente 1,1 milhões de óbitos no mundo. Sabendo-se que o ciclo de transmissão da tuberculose envolve quase que exclusivamente o ser humano, um dos alvos para o controle global da doença é o diagnóstico, sendo esse vital para a quebra da cadeia de transmissão. Os Programas Mundiais de Controle da Tuberculose consideram a baciloscopia como a primeira opção para diagnóstico da Tuberculose pulmonar. No entanto, a solução corante de carbolfucsina utilizada na técnica é um composto tóxico, carcinogênico, combustível e contaminante da água. Com o objetivo de verificar o potencial de substâncias coloridas produzidas por fungos endofíticos filamentosos em substituição à carbolfucsina, foram analisados endofíticos oriundos dos vegetais Himatanthus sucuuba, Copaifera multijuga, Piper aduncum e Senna reticulata. A partir de 75 isolados, foram selecionados 30 com capacidade de produzir substâncias coloridas difusíveis em meio sólido. Os filtrados do cultivo em caldo foram testados quanto à capacidade de coloração em esfregaços preparados a partir da cepa padrão de Mycobacterium tuberculosis H37Rv. A análise da coloração foi realizada por microscopia em campo claro e em fluorescência. Constatou-se a existência de capacidade de fluorescência em 78% dos filtrados de cultivo sobre as unidades bacilares de M. tuberculosis. No entanto, quando os filtrados foram submetidos a testes de coloração em outros microrganismos, Escherichia coli ATCC 25922; S. aureus ATCC 25923 e Candida albicans ATCC 36232, constatou-se serem inespecíficos para M. tuberculosis. Em análise de caracterização química a substância responsável pela fluorescência apresentou características compatíveis com proteínas. Nesse sentido, apesar do resultado negativo ao objetivo proposto, tem-se a possibilidade da descoberta de proteínas fluorescentes que vêm sendo utilizadas como reveladores na monitoração de células, tecidos e na interação entre proteínas. |