Saberes e práticas culturais de famílias Munduruku sobre fatores de risco para doenças cardiovasculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dias, Valéria Pacheco
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0316057094453364
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará
Faculdade de Enfermagem
Brasil
UFAM - UEPA
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7260
Resumo: Este trabalho teve como objetivo analisar como as famílias da aldeia Kwatá e da aldeia Laranjal experimentam e conferem sentidos aos seus processos de saúde-doença, considerando os significados que atribuem aos fatores de riscos relacionados com o desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares. É a parte qualitativa do projeto “Fatores de risco para doenças cardiovasculares em indígenas Munduruku, Kwatá-Laranjal”, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, aprovado na chamada da Universal 01/2016, processo 424053/2016, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o número do processo 74361617.2.0000.5020. Foi realizado um estudo de campo, descritivo, exploratório de abordagem qualitativa, ocorrido em maio de 2018, nas aldeias de Kwatá e Laranjal. Ao total, 31 pessoas participaram do estudo. Os dados foram coletados por meio da técnica de grupo focal e submetidos à análise de conteúdo temática, amparado pelo software MaxQDA, gerando duas categorias êmicas que deram origem a dois artigos como resultados. O primeiro artigo aborda o conhecimento cultural dos Munduruku acerca dos fatores de risco para doenças cardiovasculares, mostrando que, apesar de haver uma demanda nas comunidades para educação em saúde para melhor compreender as doenças cardiovasculares, o conhecimento cultural é um produto híbrido do conhecimento tradicional e conhecimento abstraído de fontes de informações externas à aldeia. No segundo artigo são discutidas as práticas preventivas dos indígenas Munduruku para doenças cardiovasculares, mostrando sintonia com as recomendações de organizações internacionais de saúde, sobretudo no que diz respeito às mudanças de hábitos.