O trabalho das assistentes sociais entre labirintos e saídas: trilhas da educação básica em Manaus
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9251 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo analisar o trabalho profissional do assistente social na educação básica em Manaus. Dentre os objetivos específicos estavam: Contextualizar a política de educação no Brasil e em Manaus, caracterizando os espaços sócio-ocupacionais de trabalho das assistentes sociais na educação básica em Manaus; Averiguar as principais expressões da questão social que emergem nos espaços sócio- ocupacionais ligados à educação básica e como se dão as respostas profissionais em Manaus; Identificar os desafios postos ao trabalho dos assistentes sociais na educação básica em Manaus em tempos de pandemia da covid-19. O método utilizado foi o materialismo histórico e dialético, com a utilização do enfoque misto, compreendendo dados quantiqualitativos. Sua realização envolveu pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A coleta de dados ocorreu com a utilização de um questionário online na plataforma Google forms por conta da pandemia da covid-19, com 21 assistentes sociais, sendo 3 de instituições privadas e 19 assistentes sociais distribuídas na rede pública estadual e municipal. Por meio da pesquisa foi possível verificar que o trabalho profissional das assistentes sociais na educação básica em Manaus se dá em uma relação contraditória entre o projeto profissional e as exigências postas à política de educação quanto à elevação de seus índices de acesso e permanência. Identificamos que na rede estadual as profissionais são concursadas para o cargo de assistente social. Por outro lado, na rede municipal a maioria está em desvio de função, com concurso para o cargo de professora. Nas instituições privadas, as profissionais dispõem de contratos por tempo indeterminado ou temporários. Os dados expressam o adensamento da precarização do trabalho das profissionais, o aguçamento das expressões da questão social e os desafios postos ao trabalho no contexto pandemia da covid-19, que, além dos impactos ao trabalho, trouxe problemáticas à saúde física e mental das profissionais. Sendo assim, espera-se que essa aproximação possa possibilitar novos estudos que visem desvelar cada vez mais os espaços sócio-ocupacionais da educação básica em Manaus. |