Aparição do Clown: De um mito racional-cristão ao nascimento da poesia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rodrigues, José Alexandre Serrão
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5854088569149970
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2391
Resumo: O presente trabalho, chamado Aparição do clown: de um mito racional-cristão ao nascimento da poesia, é uma leitura interpretativa do poema homônimo de L. Ruas embasada em algumas teorias sobre o mito, cristianismo, filosofia e arte. Vale-se, em especial, das ideias de Theodor Adorno, Max Horkheimer e Martin Heidegger sobre a necessidade de o homem se reencontrar com a arte num mundo de visão utilitária. Nesse estudo hermenêutico aqui proposto, identifica-se a construção de dois mitos, que se encontram relacionados ao mesmo eu lírico da obra. Na elaboração dessas narrativas, o palhaço e a sua primeira forma, o clown, têm grande importância, pois são eles que, após serem evocados pelo eu, direcionam todas as ações do poema. No primeiro mito, há uma crítica à razão instrumental, que vem emoldurada por elementos cristãos. Nessa realidade evocada pelo palhaço, a razão se torna utilitária, deturpando-se com vistas a produzir um conhecimento capaz de dominar a natureza, banindo as representações simbólicas e artísticas da vida. A solução para aqueles que desejam se apartar desse contexto de opressão e, ao mesmo tempo, combatê-lo, encontra-se na construção da segunda realidade mítica: a da poesia.