Aparição do Clown: De um mito racional-cristão ao nascimento da poesia
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2391 |
Resumo: | O presente trabalho, chamado Aparição do clown: de um mito racional-cristão ao nascimento da poesia, é uma leitura interpretativa do poema homônimo de L. Ruas embasada em algumas teorias sobre o mito, cristianismo, filosofia e arte. Vale-se, em especial, das ideias de Theodor Adorno, Max Horkheimer e Martin Heidegger sobre a necessidade de o homem se reencontrar com a arte num mundo de visão utilitária. Nesse estudo hermenêutico aqui proposto, identifica-se a construção de dois mitos, que se encontram relacionados ao mesmo eu lírico da obra. Na elaboração dessas narrativas, o palhaço e a sua primeira forma, o clown, têm grande importância, pois são eles que, após serem evocados pelo eu, direcionam todas as ações do poema. No primeiro mito, há uma crítica à razão instrumental, que vem emoldurada por elementos cristãos. Nessa realidade evocada pelo palhaço, a razão se torna utilitária, deturpando-se com vistas a produzir um conhecimento capaz de dominar a natureza, banindo as representações simbólicas e artísticas da vida. A solução para aqueles que desejam se apartar desse contexto de opressão e, ao mesmo tempo, combatê-lo, encontra-se na construção da segunda realidade mítica: a da poesia. |