Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Daniel Valente Pedroso de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-18012018-120546/
|
Resumo: |
O presente trabalho é o resultado dos estudos realizados sobre a reconstrução das investigações empreendidas por Habermas acerca da gênese da crítica da razão instrumental, as quais estão contidas no quarto capítulo do primeiro tomo de sua Teoria da Ação Comunicativa. O percurso realizado parte de uma breve apresentação sobre o exercício da racionalidade na modernidade e como as mudanças histórico-sociais implicaram em mudanças teóricas acerca da leitura sobre o exercício da racionalidade. Seguidamente a isto, buscou-se recuperar a conceitualização habermasiana sobre racionalidade, a qual permitiu compreender suas críticas à teoria da racionalização social de Weber; as investigações sobre as teses weberianas ensejam proporcionar a compreensão da análise que Habermas realizou sobre a crítica da razão instrumental a partir da apropriação do marxismo ocidental de Lukács, o qual assumiu a racionalização social como um processo de reificação, visto que, de acordo com Habermas, esta foi a leitura que proporcionou a Horkheimer e Adorno elaborarem uma crítica da razão instrumental que buscou atestar a existência de um mundo totalmente administrado e sem perspectivas de emancipação. O percurso trilhado no presente trabalho recupera a discussão habermasiana de que a perspectiva discursiva assumida pela Teoria Crítica da primeira metade do século XX se enredou em aporias insolúveis por ter assumido que a crise da razão seria resultante do exercício unilateral do modelo cognitivo-instrumental de razão nas modernas sociedades capitalistas. |