Do outro lado da baía, o oriente helenístico e a Vida de Calígula em Suetônio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barreto, Emanuel Messias Conceição dos Santos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3945440728529127
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10554
Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar a Vida de Calígula em Suetônio logrando compreender o “proto-orientalismo” na vida do biografado, acentuado em Suetônio. Temos por premissa destacar os aspectos gregos, egípcios e helenísticos que o biógrafo utiliza para desqualificar o principado de Caio César. Suetônio amplifica o tópos da argumentação e da retórica antiga, a “orientalização”, e certos “lugares-comuns”, tais como a travessia, para atingir o seu objetivo. Conjecturamos a probabilidade de Suetônio estar realizando uma crítica ao seu tempo, vivendo o biógrafo no principado de Adriano, jocosamente chamado de “greguinho”, sendo o principado de Adriano marcado também pela extrema violência e inclinações para elementos da cultura grega, egípcia e oriental. Refletiremos o cenário político no qual Suetônio estava inserido e como o biógrafo utilizou de distintos gêneros literários a serviço da construção da sua obra célebre, A Vida dos Doze Césares.