Diagnóstico da comercialização de pescado nas grandes redes varejistas (Empórios, Supermercados e Hipermercados) da cidade de Manaus
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9814 |
Resumo: | A comercialização de pescado de origem extrativista e aquícola têm importância na economia mundial, gerando renda para milhões de pessoas. A produção pesqueira na Amazônia gera grande diversidade de organismos utilizados comercialmente, que adicionada ao pescado importado de outros estados e outras nações, amplia a oferta de produtos pesqueiros compostos por peixes, moluscos e crustáceos, e ganham destaque no contexto cultural, social e economicamente. Nesse cenário, o objetivo do presente trabalho visou caracterizar o pescado e seus derivados comercializados nos grandes estabelecimentos de varejo (empórios, supermercados e hipermercados) distribuídos na área urbana da Cidade de Manaus. O estudo foi realizado entre maio/2021 e março/2022, com visitas à 14 redes de supermercados, perfazendo um total de 25 estabelecimentos. A coleta de dados, foi realizada através de 1.978 fotos, dois vídeos e panfletos que resultaram em 1.887 produtos catalogados. Esses produtos tem na sua composição ou totalidade 39 grupos e espécies de organismos aquáticos, sendo 17 (45,95%) grupos de espécies procedentes de ambiente dulcícola e 22 (54,05%) de ambiente marinho, Entre estas últimas, 4 grupos de espécies de algas marinhas, além da origem extrativa e aquícola. Nos estabelecimentos visitados em Manaus, os consumidores encontram produtos regionais e importados, comercializados in natura ou em diferentes formas de beneficiamento realizado nas “peixarias” dos estabelecimentos ou nos locais de produção fora do estado. Os estabelecimentos foram subdivididos em Empórios (Grupo 1), Supermercados (Grupo 2) e Hipermercados (Grupo 3). Os produtos pesqueiros com maior valor de comercialização foram encontrados no Grupo 1 e de menor valor no Grupo 3. Em relação a diversidade, verificou-se que o Grupo 2, comercializa o maior quantitativo de produtos e o Grupo 3 o menor quantitativo. Nesses estabelecimentos os consumidores podem adquirir algas marinhas (pescado seco), peixes, moluscos, crustáceos, réptil e produtos mistos (kit paella: crustáceo, peixe e molusco) e derivados como bolinhos, conservas (enlatados e sachês), produtos fresco/in natura (inteiros, em postas, cortes etc.), pasta (patê, surimi), embutidos/linguiça de tambaqui (Colossoma macropomum), peixe salgado seco, sendo os 17 produtos com maior quantitativo de registros, envolvem 7 grupos de espécies: Atum (Thunnus thynnus), Bacalhau (Gadus morhua; Gadus macrocephalus), Camarão (Farfantepenaeus brasilienses; Litopenaeus vannamei), Pirarucu (Arapaima gigas), Sardinha (Sardinella brasiliensis), Tambaqui (Colossoma macropomum), Tilápia (Oreochromis niloticus ). Na análise comparativa dos valores de comercialização entre os grupos, não houve diferença significativa, demonstrando que a diversidade de produtos ofertados permite que a clientela tenha ampla escolha, entre os produtos disponibilizados. |