A trajetória do narrador de Dom Casmurro Do romance ao cinema
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2370 |
Resumo: | O trabalho em questão aborda as categorias da Transtextualidade proposta por Gerard Genette (1982, p.8-12), na trajetória do narrador de Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis para o filme Dom (2003), de Moacyr Góes. É enfatizada a identificação das relações intertextuais do filme com o romance para contar a trajetória do narrador-personagem. Menciona-se a identificação de um texto em outro no estudo comparativo. Os elementos necessários para o melhor entendimento da proposta na estruturação do percurso emocional do narrador-personagem são destacados pelas relações entre o texto literário e os outros textos que cercam as cenas da adaptação fílmica. O delineamento do espaço e a sugestão do tempo são importantes na relação de co-presença da caracterização do narrador-personagem. É levada em consideração a análise crítica sobre o romance pelas personagens do filme nas cenas que sugerem relação com o texto primeiro e outros textos paralelos. É através da visão do narrador-personagem que podemos explicitar, nessas mesmas leituras, coerências e inteligibilidades supostamente tendenciosas na trajetória da narrativa de Bento Santiago nas três fases de sua vida. A suposição de semelhanças entre os textos filme e romance que implicam em analogias formais ou de conteúdo entre textualidades, é apresentada ao leitor através de um narrador tanto multifacetado em seus sentimentos quanto ambíguo na sua fase adulta no que diz respeito ao seu comportamento. A partir daí, o processo de resgate da sua juventude que se encontra presa no passado se dá através da hipertextualidade de um texto preexistente em função do qual o filme se estrutura, na tentativa de recriar a vida do narrador-personagem através do seu depoimento. |