No levar da correnteza: figurações na comunidade São João do Tupé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Paula, Andreza Vidinha de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9602908982454147, https://orcid.org/0000-0003-4776-4828
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6999
Resumo: Conhecer a Amazônia faz parte do sonho de muitas pessoas pelo mundo, pessoas que idealizam o Eldorado perdido na floresta Amazônica e nos rios que mesclam o belo cenário. A busca por encantamento, curiosidade ou apenas vontade de conhecer se tornou cada vez mais frequente. O turismo por sua vez começou a oferecer atividades que expande as experiências do turismo na região norte do país, para além de cidades e capitais, chegam a lugares remotos do Amazonas, as conhecidas comunidades ribeirinhas. O turismo praticado em comunidades no Amazonas trouxe uma atividade de lazer e de exploração do território, atingiu os visitantes e os sujeitos moradores das comunidades. As experiências proporcionam verdadeiras trocas culturais, econômicas e sociais, trazendo consigo grandes impactos sob as comunidades receptores e seus sujeitos. Com a pretensão de poder ouvir os moradores da comunidade, entender suas fragilidades e suas transformações a pesquisa se firmou em fazer uma análise do turismo e suas imbricações em meio à realidade vivida. O presente trabalho centra-se na discussão das figurações estabelecidas na comunidade São João do Tupé (locus da pesquisa), localizada na margem esquerda do baixo Rio Negro, acerca de 25 km de Manaus, capital do estado do Amazonas. A escolha por esta comunidade deu-se por seu envolvimento direto e indireto com o turismo, seu conjunto de atrativos potenciais para a criação de um produto turístico. O objetivo central foi identificar as formas de organização adotadas pela comunidade que sofreu e sofre influência política, cultural e social, identificando o reflexo desta influência no modo de vida dos moradores. Utilizamos uma abordagem interpretativa da cultura indígena local, tal técnica se tornou indispensável na compreensão das figurações como todo. Optamos por uma pesquisa qualitativa, com entrevista semiestruturada e a utilização do ensaio etnográfico que nos possibilitou a vivência junto ao modo de vida local. Fizemos uso dos procedimentos técnicos da pesquisa bibliográfica e documental juntamente com a pesquisa descritiva. Concluímos que os conflitos internos na comunidade são absolutamente normais para as relações sociais entre seus moradores e que as transformações e adequações do modo de vida local as exigências impostas à área, deve-se estritamente a sua condição de ser pertencente a uma reserva de Desenvolvimento Sustentável. A comunidade necessita urgentemente de um planejamento turístico adequado as suas condições de sazonalidade Amazônica, de melhorias na infraestrutura local que possibilite a sobrevivência do turismo. PALAVRAS-CHAVE: Turismo, Comunidade, Figuração