Agroecossistemas Amazônicos: pluriatividade do trabalho nas Unidades de Agricultura Familiar
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7956 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou analisar a pluriatividade do trabalho e as dinâmicas dos agroecossistemas nas unidades de agricultura familiar. Descreve a história ambiental desses agroecossistemas, identificando os processos de trabalho e a pluriatividade. Descreve a dinâmica do trabalho pluriativo como estratégia de contramobilidade do trabalho e conservação nos agroecossistemas. Sob a perspectiva da abordagem da dialética da complexidade sistêmica e fazendo uso do estudo de caso, em 23 famílias nas referidas comunidades. Os procedimentos metodológicos corresponderam ao levantamento de dados secundários; pré-teste e campo, a partir de entrevistas via questionário, diário de campo, mapas mentais e imagens de satélites. O diagnóstico foi feito em paralelo ao campo por meio da triangulação de dados, diferentes fontes (análise) e prognóstico via tabulação, criação de gráficos e tabelas. Os resultados demonstraram que no Paru e Calado têm ocorrido transformações ambientais de uma comunidade de agricultores familiares que produziam em consonância com sistema ambiental. Deste modo, configuram-se estratégias para coexistência de novas realidades na região metropolitana de Manaus, dentre elas, destaca-se a pluriatividade, como causa e consequência de contra-mobilidade do trabalho, impulsionadoras do ir e vir dos agricultores. Essa dinâmica demonstra a resistência frente as pressões capitalistas de ocupar os lugares rurais em uma mobilidade recursiva. Embora ocorram transformações no modo de viver e produzir, os agricultores persistem em conservar os agroecossistemas e se sentem parte dele, mantendo a sustentabilidade ambiental. |