Reterritorialização e identidade do povo Omágua- Kambeba na aldeia Tururucari- Uka
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3978 |
Resumo: | Reterritorialização e Identidade do povo Omágua/Kambeba é um estudo que pretende contribuir com a discussão de território, não propriamente só com os conceitos clássicos da Geografia, mas, sobretudo, com a conceituação a partir de uma luta política vivenciada por indígenas Omágua/Kambeba aldeados na aldeia Tururucari-Uka no município de Manacapuru – AM e que reivindicam seus direitos a terra para viver e rememorar seus costumes e tradições, imprimindo no território sua identidade étnica que é manifestada na territorialidade, onde os mitos, os cantos, as danças, a língua, são revividos e transmitidos evitando que a cultura e a identidade Omágua/Kambeba se perca. Essa relação identidade e território toma forma de um processo em movimento, que se constitui ao longo do tempo, tendo como principal elemento o sentido de pertencimento do indígena ou do povo ao seu lugar de vivência. Na perspectiva dos Omágua/Kambeba, este estudo se propôs a objetivar as relações estabelecidas entre o povo indígena da aldeia Tururucari-Uka com o território e suas territorialidades sob a ótica da Geografia Cultural, que compreende uma dimensão não só política, mas, simbólico-cultural. Sua territorialidade se desenvolve livremente com todas as possibilidades conferidas pela modernidade e pela tradição mantida pelos mais velhos da aldeia. A metodologia utilizada foi à história oral de vida, utilizando-se da oralidade para coletar importante informações que servirá de suporte para que as futuras gerações dos Omágua/Kambeba possam aprender e orgulhar-se de seu povo. Neste estudo, realizou-se uma abordagem histórica mostrando como viviam e se territorializavam os Omágua/Kambeba em séculos passados (XVI ao XX). Esta viagem ao passado indígena tornou-se importante, posto que foi possível observar o que se perdeu desde o contato com os colonizadores e o que foi conservado e recriado pelos Omágua/Kambeba hoje (século XXI) como os mitos, cantos, entre outros elementos identitários. Portanto, este estudo pretende mostrar que os Omágua/Kambeba que outrora habitaram parte da várzea amazônica continuam a se territorializar e se desterritorializar em um processo de resistência e reafirmação étnica. |