Os carmelitas na Amazônia Ocidental as missões Carmelitas na colonização da Amazônia Portuguesa Ocidental (séculos XVII e XVIII)
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3722 |
Resumo: | Este trabalho sobre as Missões Carmelitas na Amazônia Portuguesa entre os séculos XVII e XVIII pretende ser de alguma contribuição para as investigações ainda pouco frequentes sobre o referido tema. Apesar de haverem tido papel importante na colonização portuguesa do que hoje é a Amazônia Brasileira, especialmente na configuração daquele que hoje é geograficamente o maior Estado brasileiro - o Amazonas -, os Carmelitas ainda são,entretanto, quase desconhecidos pelos estudiosos da história amazonense e amazônida como um todo. Na presente dissertação os Carmelitas são acompanhados desde sua chegada à Amazônia no primeiro capítulo e desde sua chegada à Amazônia Ocidental no segundo capítulo até o final de suas seis décadas de atuação nesta região, entre 1695 até 1755, quando as missões foram extintas por ordem da Coroa portuguesa, o que é abordado ao final do último capítulo. Importante temática abordada neste trabalho, dentre outras, é a da participação dos Carmelitas em situações decisivas do rio Negro e do Solimões por meio de sua atuação missionária: os inícios do Lugar da Barra, atual Manaus; a participação controversa na guerra aos Manau e outras nações indígenas; e o episódio Samuel Fritz com todas as consequências para a ampliação das fronteiras portuguesas na Amazônia. Destaca-se neste trabalho, especialmente nos dois últimos capítulos, o protagonismo do Fr. Victoriano Pimentel e a importante documentação que legou à historiografia de sua ordem na Amazônia. Ao final se dá um destaque a aspectos positivos da presença dos Camelitas na Amazônia, não obstante as acusações que lhes imputaram de traição à sua missão religiosa e perversão no acúmulo de terras, drogas do sertão e escravos para sua ordem. |