O Humoral: humor e abertura social nas charges de Miranda (1972-1974)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Queiroz, Thiago Rocha de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5292311419849123
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3967
Resumo: A presente dissertação tem como objeto de estudo as charges do desenhista João Miranda de Queiroz, ex-funcionário do Jornal A CRÍTICA. O recorte temporal utilizado nesta pesquisa concentrou-se nas publicações referentes aos anos de 1972 a 1974, anos de transição política que serviram como espaço temático para a seleção e aprofundamento do cotidiano que envolve estas produções. Objetiva-se em analisar as representações artísticas do chargista, buscando obter, através do humor, uma dimensão do imaginário social circulante dentro do contexto de distensão política do Estado Militar no Amazonas. O trabalho também traz uma investigação documental, levantada a partir de materiais e editoriais do jornal A CRÍTICA, coletadas durante a pesquisa de campo. Busca-se com esta pesquisa construir tanto um levantamento biográfico da vida e obra deste artista, tendo em vista seus quase 30 anos de serviço ao periódico, quanto revelar, a partir das suas obras, um modelo de leitura sobre o imaginário social manauara durante o período de regime militar. Sobre este espaço temático, situei sua produção dentro de um episódio social, a “Eleição de 1974 no Amazonas”, buscando assim fazer um exercício inverso, partindo não apenas da piada, mas sim da abertura que os espaços de recepção propunham para determinado conteúdo humorístico, o que faz da charge uma espécie de “janela” para compreender, através da produção direcionada do jornal, um pouco daquela ambiência política que se encontrava em processo de transição. A partir das charges e do episódio irônico que resulta deste evento, foi possível tatear parte do imaginário social dos leitores deste contexto, além de identificar, a partir da ironia, os efeitos das revoluções culturais que atingiram a cidade e que minavam os modelos de comportamento desta geração.