A Charge do Miranda: espectros cômicos e processos humorísticos na ditadura amazonense (1973-1976)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Queiroz, Thiago Rocha de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5292311419849123
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10651
Resumo: Esta tese analisa os usos e funcionalidades políticas da coluna A Charge do Miranda, ilustrada pelo amazonense João Miranda de Queiroz, durante o contexto de ditadura. Para o exame foi recortado o período entre 1973 e 1976, partindo das primeiras circulações do chargista até os resultados da eleição municipal de 1976. A partir das regularidades sobre humor político, avaliaram-se dois picos de produção que serviram de norte para a investigação de dois eventos públicos, o caso Watergate Municipal e o pleito eleitoral de 1976. A partir desses estudos, foram observados dois movimentos regulares: a dinâmica dos processos humorísticos por trás das negociações entre os interlocutores do jornal e seus produtores; as interferências, ora sutis, ora explicitas, do diretor Umberto Calderaro nos conteúdos da coluna, demonstrando que, embora o espaço tenha sido usado como instrumento político para transmitir os valores do jornal, essa relação nem sempre foi vertical, obedecendo a negociações e dinâmicas próprias da circularidade cultural.