Turismo e lazer em unidade de conservação: a experiência de São João do Tupé Redes do Tupé/AM
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2535 |
Resumo: | O foco central desta pesquisa foi investigar os aspectos socioculturais e ambientais presentes na atividade de turismo/lazer na localidade São João do Tupé REDES do Tupé. Dentre as seis localidades existentes na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé, a localidade São João do Tupé foi a escolhida por ter desenvolvido atividades de turismo e ser local de atração para o lazer dos moradores urbanos de Manaus. O local é agraciado pela natureza, com lago, cachoeira, trilhas, praia e uma vegetação exuberante. Para que a comunidade desenvolvesse o turismo sustentável os moradores foram inseridos em vários cursos de formação como guia de turismo, alimentação, artesanatos e outros. Esses cursos foram realizados tanto pela esfera acadêmica quanto pela governamental, porém poucas mudanças ocorreram. Diante dessa situação esse estudo propôs-se a compreender essa realidade, partindo do entendimento que os moradores possuem sobre turismo e lazer e todo o aparato natural e construído para esse fim. Foi utilizado o multimétodos (GÜNTHER, PINHEIRO e ELALI 2011), como método de pesquisa, com as técnicas de observação participante e entrevistas semiestruturadas com nove moradores que já tinham trabalhado ou ainda estavam em atividade relacionada ao turismo e lazer. Os resultados mostraram uma deficiência na infraestrutura construída devido à falta de apoio governamental e interesse dos próprios moradores, apesar das belezas cênicas do lugar oferecer os atrativos para o turismo de natureza e lazer. Constatou-se ainda que apesar do investimento em formação dos moradores para uma atividade de turismo, a localidade não se apropriou dessa atividade profissional, havendo apenas um grupo familiar que se interessa e se dedica a algumas ações esporádicas. Ações de turismo são veiculadas de forma aleatórias por agências de turismo de Manaus que pouco solicita dos moradores a não ser a colaboração dos grupos indígenas nos seus rituais e artesanatos culturais. As pessoas do grupo que se envolviam com as atividades de turismo mostram um entendimento de turismo como uma fonte de renda extra e uma oportunidade de receber pessoas de outros lugares que trazem novidades para eles e se maravilham com a natureza local. Em suas ideias o turismo se trata de uma atividade com pessoas de outros lugares fora de Manaus ou fora da região, e lazer seria específico para os visitantes de fim de semana na praia. Nesse sentido, o turismo como os de fora é bem vindo e visto na localidade e para conservação da natureza, já o lazer com os daqui é algo ruim para todos, pois enquanto os de fora são educados, os daqui são degradam o ambiente natural e social causando problemas aos moradores. |