Efeitos da insuflação extraperitoneal de dióxido de carbono em cirurgias laparoscópicas e robóticas: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Caldas, Wendell Jackson de Macêdo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0666280391107216, https://orcid.org/0000-0001-9053-0598
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Cirurgia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7692
Resumo: Justificativa: O conhecimento dos efeitos fisiológicos associados à insuflação extraperitoneal de dióxido de carbono em cirurgias laparoscópicas, em comparação com os observados na abordagem intraperitoneal, pode contribuir para escolha da técnica mais segura a ser adotada pela equipe cirúrgica em cada caso, quando ambas forem possíveis. Ademais, possibilita um manejo anestésico-cirúrgico mais previsível e seguro, prevenindo complicações e tratando intercorrências de forma mais racional e contextualizada. Objetivo: Sumarizar informações quanto à comparação dos efeitos fisiológicos da insuflação extraperitoneal de dióxido de carbono com a abordagem intraperitoneal em pacientes submetidos a cirurgias laparoscópicas (convencionais ou robóticas). Método: Revisão sistemática de estudos experimentais e quase experimentais em seres humanos, escritos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, mediante pesquisas nas bases de dados Cochrane, Medline, Scopus, Web of Science e Lilacs, utilizando descritores MeSH e DeCS como “laparoscopia”, “dióxido de carbono” e “absorção peritoneal”, que visa responder a seguinte questão de pesquisa: em pacientes submetidos a cirurgias laparoscópicas (convencionais ou robóticas), a insuflação extraperitoneal de dióxido de carbono difere da abordagem intraperitoneal em relação aos efeitos fisiológicos observados? Resultados: Foram identificados 112 registros bibliográficos nas bases de dados pesquisadas, sendo nove estudos selecionados para síntese qualitativa, com total de 280 participantes envolvidos; alterações do equilíbrio ácido-básico, hemodinâmicas e respiratórias foram os desfechos considerados neste trabalho. Conclusões: Esta revisão sugere que a insuflação intraperitoneal de dióxido de carbono em cirurgias laparoscópicas é fisiologicamente mais segura do que a abordagem extraperitoneal.