Educação ambiental no contexto do manejo do guaraná (Paullinia cupana Kunth) na região do Alto Urupadí (Maués-Amazonas)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9701 |
Resumo: | O Amazonas tem como peculiaridade a produção agrícola nas margens de rios ou igarapés durante a seca ou em roçados de terra firme durante todo o ano. De modo geral, a população rural na Amazônia vem apresentando um processo de envelhecimento, sem reposição de mão de obra. Os jovens do campo têm buscado na cidade oportunidades para continuar seus estudos e melhores condições de emprego, uma vez que as condições de educação e de trabalho no campo são precárias. Neste contexto, a escola é um importante espaço para a sensibilização da sociedade sobre a necessidade dos cuidados com o meio ambiente a partir da Educação Ambiental (EA), enfatizando a importância de adotar melhores estratégias de produção e consumo, que contribuam para a sustentabilidade no uso dos recursos naturais. Aproveitar a vivência e experiências dos estudantes nas metodologias de EA pode ter maior eficiência nas áreas rurais da Amazônia. O objetivo desse estudo foi analisar as práticas de educação ambiental desenvolvidas na comunidade Brasileia, localizada na região do Alto Urupadí - Maués, no contexto do manejo do guaraná. O trabalho foi realizado utilizando-se abordagem qualitativa e quantitativa, com fontes de dados primários e secundários. Os dados primários foram coletados por meio de formulário com os professores, presidente da comunidade, responsáveis pela escola e comunitários. Já com os estudantes, foi realizado uma oficina. Como resultado, foi observado que apesar de não conhecerem o termo “educação ambiental” e seu conceito científico, as famílias e a comunidade escolar encontram-se em nível satisfatório de EA, demonstrando que a vivência, as experiências, aprendizagens práticas e empíricas também educam. Essa educação precisa ser mais bem aproveitada pelo poder público, para fortalecer o processo de ensino e aprendizagem nas áreas ribeirinhas da Amazônia. Para isso, há a necessidade de investimentos na formação dos professores, contratação através de concurso público de novos docentes, diminuindo o rodízio desses profissionais; no transporte escolar de qualidade e alimentação segura, através do programa de aquisição de alimentação escolar em tempo hábil. |