A Superintendência do plano de valorização econômica da Amazônia, a política de desenvolvimento regional e o Amazonas (1953-1966)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Renha, Carlos Eugenio Aguiar Pereira de Carvalho
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7691544569701893
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6135
Resumo: A Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) foi constituída em 1953 para concretizar os planos de uma drástica mudança estrutural para a região. O desenvolvimento econômico e social da Amazônia, que já era pensado desde a década anterior, deveria estabelecer a definitiva integração da região com o restante do país. O objetivo proposto foi o de estabelecer como a instituição funcionou e por que não conseguiu os resultados esperados, tornando-se um órgão mal visto. Houve também a necessidade de determinar o porquê de a SPVEA surgir apenas nos anos 1950, já que a Amazônia estava em crise desde a década de 1910 e como se deu a relação da instituição com o estado do Amazonas. Foram usadas publicações oficiais da própria Superintendência, da União e do Amazonas, assim como discursos e mensagens de seus representantes publicados na imprensa amazonense e do Rio de Janeiro. A SPVEA, além de lidar com inúmeros problemas em sua estrutura interna, foi alvo de desinteresse e desrespeito por parte da União e dos próprios estados amazônicos, que não cumpriram com suas obrigações constitucionais, gerando consequências graves para o órgão federal. Esse conjunto de fatores, aliados ao descrédito causado pelas denúncias de corrupção ao longo dos anos, levaram à sua extinção em 1966.