Agricultura camponesa e desenvolvimento rural/local: um estudo da Organização de Juta e Malva na Várzea do município de Manacapuru

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Paiva, Alciane Matos de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9423179857790263
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Estudos Sociais
BR
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2480
Resumo: A agricultura camponesa familiar se caracteriza em linhas gerais por pequenos empreendimentos familiares administrados pela própria família, e neles a família trabalha diretamente, com ou sem auxílio de terceiros, vale dizer: a gestão é familiar e o trabalho é predominantemente familiar. Podemos dizer, também, que um estabelecimento familiar, é ao mesmo tempo, uma unidade de produção e de consumo; uma unidade de produção e de reprodução social, onde acima de tudo a produção é voltada a um modelo de auto-consumo, ficando apenas uma pequena parcela para gerar renda. Nesse modelo de subsistência podemos assinalar então a cultura da juta e da malva no Município de Manacapuru no Estado do Amazonas. Uma cultura que já por quase meio século é importante para a Região Amazônica, em função de sua capacidade de fixação da população no campo e da utilização de forma produtiva nas áreas de várzeas na extensão dos rios do Estado do Amazonas. Por ser uma cultura de produtividade simples, mesmo tendo uma alta capacidade de fixação, seu desenvolvimento esteve estagnado durante esse meio século, interferindo para o Desenvolvimento rural/local. No entanto, mesmo com essa pouca significância, a cultura tenderá a ser um fator desenvolvimento local, pois com um modelo atual de sustentabilidade a fibra vegetal de juta e malva tenderá a aquecer sua demanda, pois a fibra sintética sua atual concorrente tenderá a ser reduzida, devido à consciência ambiental e da pressão decorrente, dado ao seu tempo de decomposição na natureza. Contudo, só este fator não é suficiente, o modelo de produtividade da cultura é muito obsoleto sendo insuficiente para desenvolver um processo de desenvolvimento rural/local para a agricultura camponesa familiar. O trabalho então demonstra a atual estrutura produtiva, tendo por base, referências sobre a organização camponesa e o desenvolvimento rural/local, focando sobre as principais teorias do surgimento do campesinato e o destino que essas teorias julgam sobre o camponês, individuo discutido neste trabalho. Os camponeses citados são os produtores de fibras das várzeas do município de Manacapuru, e sua hipótese do seu modo de produção esta baseado na subordinação de mercadorias simples a vontade do diversos tipos de capital.