Vozes à margem: representações do feminino e do realismo animista em A confissão da leoa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Castro, Karina Lobo Magalhães
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9740138731314524
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5386
Resumo: Nesta dissertação nos dedicamos à leitura do romance do escritor moçambicano Mia Couto, A confissão da leoa, com o intuito de enlaças dois aspectos que aparecem de forma acentuada na produção literária do autor: o Realismo Animista e a representação do feminino. Para isso, antes, se fez necessário um apanhado teórico que elucidasse as marcas do colonialismo europeu no contexto social africano para então compreender a situação periférica tanto da mulher, quanto das culturas autóctones em África. Trazendo o conceito de Realismo Animista, proposto por Pepetela e avigorado por Harry Garuba, adentramos na concepção anímica de mundo africana, assim como, ao propor reflexões acerca do patriarcalismo pudemos observar também a condição marginal à que a mulher é submetida na sociedade moçambicana. Desse modo, ao considerarmos que em África as questões sociais e culturais estão intrinsecamente ligadas à representação anímica da realidade, o fio da meada desta análise é encontrar os aspectos do Realismo Animista que tecem as representações da mulher no romance em questão.