Vozes à margem: representações do feminino e do realismo animista em A confissão da leoa
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5386 |
Resumo: | Nesta dissertação nos dedicamos à leitura do romance do escritor moçambicano Mia Couto, A confissão da leoa, com o intuito de enlaças dois aspectos que aparecem de forma acentuada na produção literária do autor: o Realismo Animista e a representação do feminino. Para isso, antes, se fez necessário um apanhado teórico que elucidasse as marcas do colonialismo europeu no contexto social africano para então compreender a situação periférica tanto da mulher, quanto das culturas autóctones em África. Trazendo o conceito de Realismo Animista, proposto por Pepetela e avigorado por Harry Garuba, adentramos na concepção anímica de mundo africana, assim como, ao propor reflexões acerca do patriarcalismo pudemos observar também a condição marginal à que a mulher é submetida na sociedade moçambicana. Desse modo, ao considerarmos que em África as questões sociais e culturais estão intrinsecamente ligadas à representação anímica da realidade, o fio da meada desta análise é encontrar os aspectos do Realismo Animista que tecem as representações da mulher no romance em questão. |