Fé, festa e oposição ao Santo do Amor e da Guerra
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8460 |
Resumo: | Esta dissertação é o resultado da pesquisa sobre a festa popular em homenagem a Santo Antônio, realizada anualmente desde 1756, durante os primeiros 13 dias do mês de junho, na cidade de Borba, no Amazonas. O objetivo é analisar as dimensões socioculturais e polissêmicas em torno do evento celebrativo, incluindo a compreensão das peculiaridades da relação entre devotos e o padroeiro, como a manutenção da prática de castigar a imagem do santo. No estudo, verifica-se que cerimônias componentes da festa são fatos históricos do município, ressignificados como ações intervenientes do orago. Outro ato simbólico examinado foi o de ornamentar a estátua do santo com um manto de cédulas de dinheiro, ritual incorporado à programação litúrgica da procissão de encerramento dos festejos, por imposição dos fiéis e a contragosto dos líderes eclesiásticos. A maior manifestação religiosa do Amazonas causa impactos e desdobramentos distintos entre católicos e protestantes, cerca de 30% da população da cidade. Muitos deles, contrários ao evento católico, mobilizam-se para sair de Borba durante os festejos, participando de retiros promovidos por igrejas evangélicas de variadas denominações. |