Feitiçaria erótica: os feitiços de amor denunciados à época da Visitação do Santo Ofício ao Estado do Grão-Pará (1763-1769)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rezk, Gisele da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8384423698632837
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8405
Resumo: “Feitiçaria erótica: os feitiços de amor denunciados à época da Visitação do Santo Ofício ao estado do Grão-Pará (1763-1769)” tenta relacionar, a partir das fontes inquisitoriais, aspectos da vida amorosa da população paraense com o universo mágico-religioso através da manipulação de feitiços e de orações para fins amorosos e sexuais por meio dos vários processos gerados durante a Visitação do Santo Ofício ao Estado do Grão-Pará entre os anos de 1763 a 1769. Por meio da leitura minuciosa de seus depoimentos tomamos conhecimento da história desses homens e mulheres que se “apartaram” da doutrina cristã ao se utilizarem de práticas supersticiosas na intenção de alcançarem seus objetivos: o amor de seus “amores” e que por essas práticas responderam processos pelo crime de heresia junto ao Tribunal do Santo Ofício. Nesse sentido, os processos estudados ao longo de nossa pesquisa são todos de confitentes, ou seja, pessoas que se apresentaram espontaneamente à Mesa da Visitação do Santo Ofício da Inquisição Portuguesa ao Estado do Grão-Pará, diante do senhor inquisidor-visitador Giraldo José de Abranches para confessar as culpas que tinham. São eles: Alberto Monteiro, João Mendes Pinheyro, Manuel José da Maya, Manuel Nunes da Silva, Manuel Pacheco de Madureira e Maria Joanna de Azevedo. Com isso, é possível perceber, em suas apresentações, quais foram suas motivações para realizarem tais práticas consideradas desviantes pela Igreja na tentativa de fazer com que se entregassem aos vícios da carne junto aqueles que pretendiam atrair sexualmente.