Experiências e lutas de homens e mulheres indígenas a partir dos seus modos de vida (Novo Airão AM, 2004 -2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Arruda, Angela Rebelo da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6202068458094482
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5507
Resumo: O município de Novo Airão caracteriza-se por relevante concentração de famílias indígenas que se autodeclaram pertencentes à diversas etnias da Amazônia, evidenciando o aspecto multicultural com que se relacionam índios e não índios. Esta realidade complexa compreende não o simplismo aparente da denominação “índios urbanos”, ou índios na cidade, mas homens e mulheres com culturas tão distintas, com línguas, crenças, modos de crer e de ser próprios a cada uma de suas culturas, que mesmo com tais diferenças buscam consolidar uma união que nasce da solidariedade entre eles, na medida em que compreendem a força de sua luta comum, diante dos enormes desafios que enfrentam, sobretudo, em área urbana. Em 2004 deu-se a primeira movimentação para a concretização, nos anos seguintes, do Instituto Indígena Maku Itá de Novo Airão, graças às lideranças indígenas daquela cidade, constituindo-se o marco inicial de sua organização. No entanto, por diversos fatores, essas lideranças não conseguiram se manter minimamente à frente de seu movimento. Mais recentemente, novas tentativas de um realinhamento dessas e de outras lideranças que a estas foram se somando, reacenderam esperanças para homens e mulheres indígenas de Novo Airão que buscam a manutenção de suas crenças, línguas e fazeres, no fortalecimento político de suas identidades, que a partir de suas experiências vão conquistando o direito à reprodução dos seus modos de vida e o direito à cidade