Docilidade Ambiental: espaços de convivência na promoção de qualidade de vida de Idosos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6791 |
Resumo: | As contribuições da docilidade ambiental trouxeram novas perspectivas para os estudo do bem-estar e qualidade de vida entre os idosos. É nesta linha que esta pesquisa está direcionada, a qual teve como objetivo analisar aspectos de docilidade ambiental no uso social de espaços públicos de convivência de idosos em uma instituição na cidade de Manaus-AM. Essa pesquisa de abordagem multimétodos utilizou as técnicas de observação sistemática e participativa, além da aplicação de entrevistas semiestruturadas. Participaram do estudo 20 idosos considerados membros efetivos do Programa Idoso Feliz Participa Sempre PIFPS- U3IA-FEFF da Universidade Federal do Amazonas- UFAM/AM. Os resultados mostraram que para esses idosos, as políticas públicas e leis vieram fortalecer seus direitos, porém ainda enfrentam diariamente o preconceito de outros segmentos da sociedade. Para esses idosos tais leis ignoram aspectos de facilitação da mobilidade e acessibilidade ao idoso. Dessa forma os programas a eles destinados, muitas vezes são inacessíveis pelas dificuldades enfrentadas no deslocamento pela cidade. Outro fator limitante de sua participação cidadã é a fragilidade da saúde que encontra pouco respaldo das agências de cuidado ao idoso. Uma vez vencidos tais entraves que limitam sua participação, o idoso encontra no programa de convivência compensações das pressões ambientais. Nesse espaço de convivência o idoso encontra possibilidades de restauro das emoções e das dificuldades físicas. Além disso, o espaço de convivência oferece um ambiente físico acolhedor cujas affordances promovem aspectos de bem-estar psicossocial, mesmo que não este seja visto como aspecto secundário no programa. É nesse ambiente, mesmo que limitado em suas funções específicas de atendimento ao idoso, que a docilidade ambiental se revela e promove a construção de competências e habilidades para um envelhecimento saudável. |