Avaliação da atividade antimicrobiana e citotóxica da biflorina frente a micro-organismos orais e a uma linhagem de célula cancerígena da cavidade bucal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Monteiro, Julie Marie Martins
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6306106610583155
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5015
Resumo: Investigações fitoquímicas levaram ao isolamento e caracterização da Biflorina que dentre os compostos já isolados da Capraria biflora, mostrou-se promissora com uma potente atividade antimicrobiana e antitumoral. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana da biflorina sobre micro-organismos da cavidade bucal e atividade citotóxica sobre linhagem de célula cancerígena da cavidade bucal. A triagem da atividade antimicrobiana da biflorina foi realizada através da técnica de difusão em ágar com os microorganismos Streptococcus mutans ATCC25175, Streptococcus salivarius ATCC7073, Streptococcus oralis ATCC10557 e Lactobacillus paracasei ATCC335. A quantificação desta atividade antimicrobiana foi realizada pela técnica de microdiluição em caldo para determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Para avaliação da citotoxicidade sobre linhagem cancerígena da cavidade bucal foi utilizada a linhagem celular CAL-27 e o ensaio de Alamar blue. No teste de difusão em ágar, a biflorina apresentou atividade antimicrobiana frente atodos os micro-organismos avaliados. A maior atividade antimicrobiana foi observada nos ensaios com o Lactobacillus paracasei e a menor nos ensaios com Streptococcus salivarius. Considerando que a biflorina foi ativa frente a todos os micro-organismos testados, determinou-se a concentração inibitória mínima. No teste de microdiluição a biflorina apresentou menor CIM frente ao Streptococcus mutans (MIC=0,70 μg/mL) e Streptococcus salivarius (MIC 3,125 μg/mL). Enquanto a clorexidina a 2% foi eficaz em sua menor diluição (0,015%) sobre todas as bactérias testadas. No teste de citotoxicidade do Alamar blue, o valor da IC50 da Biflorina sobre a CAL-27 em 72 horas foi de 3.69 (3.17 – 4.30μM/mL) e a Doxorrubicina (controle) foi 0.039 (0.036-0.088μg/mL). Os resultados sugerem que a biflorina pode ser incorporada a produtos de uso odontológico e para o tratamento de neoplasias da cavidade oral, porém é necessário dar continuidade aos estudos com esta substância nesta área