Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Assis, Maria Angélica de Sá [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180563
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Resumo: |
As plantas medicinais e os fitoterápicos têm sido utilizados como coadjuvantes e alternativos no combate a diversas doenças com crescente frequência, no entanto, na Odontologia seu uso ainda é bastante limitado. Com isso, o objetivo deste estudo é avaliar a ação antimicrobiana dos extratos aquoso e glicólico de própolis verde sobre micro-organismos anaeróbios de interesse odontológico, bem como sua citotoxicidade, a fim de introduzir e incentivar o uso efetivo e sistemático desse fitoterápico em produtos como dentifrícios e enxaguatórios bucais no combate a cáries e doenças periodontais. Os extratos comerciais aquoso e glicólico de própolis foram obtidos das empresas Apis Flora e Mapric, respectivamente. Para avaliação da atividade antimicrobiana foram utilizadas cepas-padrão (ATCC) de Fusobacterium nucleatum, Parvimonas micra, Porphyromonas endodontalis Porphyromonas gingivalis e Prevotella intermedia em cultura planctônica, verificando a concentração inibitória mínima e concentração microbicida mínima (CIM e CMM), segundo Clinical and Laboratory Standards Institute. Para biofilmes monotípicos, suspensões padronizadas (107 céls/mL) foram adicionadas em poços de microplacas e após 48 h em anaerobiose foram tratados com 3 concentrações do extrato de própolis (n=12) por 5 min. Foi incluído um controle positivo (solução fisiológica) e um controle negativo (clorexidina). O biofilme foi mensurado pelos testes MTT e Cristal Violeta. Para análise de citotoxicidade, queratinócitos humanos (HaCaT) foram cultivados e colocados em contato com os extratos por 5 min e 24h. Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e Tukey Test (5%). Os resultados mostraram que os extratos tiveram ação antimicrobiana contra as suspensões planctônicas e os biofilmes monotípicos dos patógenos, sendo tão ou mais eficazes que a clorexidina. Quanto à citotoxicidade, observou-se diminuição da viabilidade celular dos queratinócitos humanos após a aplicação dos extratos, do mesmo modo que a clorexidina, sendo o extrato glicólico menos citotóxico que o aquoso. Com isto conclui-se que os extratos comerciais aquoso e glicólico de própolis verde tem ação antimicrobiana contra os micro-organismos anaeróbios orais estudados e apresentam potencial para serem utilizados nos tratamentos contra os referidos patógenos, já que no que se refere à citotoxicidade, se comportaram de forma semelhante à Clorexidina, cujo uso é conhecidamente seguro e eficaz. |