A aventura econômica na Amazônia: um estudo dos projetos de desenvolvimento econômico e social para o estado do Amazonas nos últimos 30 anos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Malagueta, Josino da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7403841893814396
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4129
Resumo: A história da ocupação econômica da Amazônia e do Estado do Amazonas, em particular, está marcada por grandes momentos ou ciclos de desenvolvimento. O primeiro deles corresponde ao início da exploração econômica racional da colônia, iniciada por Sebastião José de Carvalho e Melo mais conhecido como Marquês de Pombal. O segundo corresponde à extração do látex da seringueira, período em que a borracha produzida a partir do látex da seringueira foi o grande baluarte na geração de riquezas na região. O terceiro período está relacionado ao momento histórico da implantação de “Grandes Projetos” desenvolvimentistas para a região capitaneados pelo governo federal e que se estende até os dias atuais. Período esse, que também ficou conhecido como da “Ocupação Recente”. É desse período o Projeto Zona Franca de Manaus (ZFM), surgido no bojo da chamada “Operação Amazônia”. O Projeto ZFM tem proporcionado vantagens econômicas para a região, sobremaneira para o Estado do Amazonas e principalmente para a cidade de Manaus, visto que com o advento da Zona Franca de Manaus o Estado elevou significativamente sua arrecadação. Este trabalho investiga as ações do governo estadual no sentido de desenvolver políticas públicas para otimização desses recursos principalmente na geração de conhecimento a partir do investimento em educação; particularmente no Ensino Médio e na Educação Profissional. Somente um investimento sério em educação, não na perspectiva economicista da Teoria do Capital Humano, nem na ótica do Neoliberalismo, mas na perspectiva da escola unitária e da politecnia, poderá alavancar o desenvolvimento para a Amazônia em geral e para o Amazonas em particular. Pois apesar dos vultosos recursos financeiros via arrecadação o Estado carece de Políticas Públicas voltadas para a ampliação do acesso ao conhecimento, principalmente via escolarização.