Eficiência nutricional de diferentes biofertilizantes produzidos a partir de resíduos da Agricultura Familiar no desenvolvimento da pimenta de cheiro
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7381 |
Resumo: | O uso de tecnologias alternativas como o biofertilizante, vem sendo reconhecida em todo o mundo, por serem economicamente rentável e ocasionar equilíbrio com o meio ambiente. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito nutricional ocasionado pelo uso de diferentes biofertilizantes produzidos em meio anaeróbico, a partir de resíduos da agricultura familiar no desenvolvimento da pimenta de cheiro. A pesquisa foi conduzida em casa de vegetação da Universidade Federal do Amazonas, Humaitá, AM. Os biofertilizantes foram produzidos a partir de resíduos adquiridos em propriedades pertencentes à agricultura familiar. Foi selecionada a cultivar de pimenta de cheiro mais consumida na região. Para a realização da pesquisa foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 9 x 4, com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por sete biofertilizantes e duas testemunhas (com e sem adubação). O segundo fator foi constituído por quatro frequências de aplicação. Foi realizado a análise da composição química dos biofertilizantes, análise das características de crescimento (altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas emitidas, massa seca das folhas, do caule e da raiz), e teores de nutrientes nas folhas. Todos os biofertilizantes apresentaram pH com valores baixos. A condutividade elétrica aumentou gradativamente entre os biofertilizantes. O biofertiliznte B7 proporcionou os maiores teores de macronutrienes. Enquanto que o B5 proporcionou os maiores teores de micronutrientes. As quantidades de macro e micronutrientes encontrados em maior quantidade foram o K e Fe respectivamente. As diferentes frequências de aplicação evidenciaram que o número de folhas emitidas apresentou maior média no tratamento B2 quando submetida a frequência de 14 dias, não sendo observado diferença significativa entre as frequências para os demais parâmetros e biofertilizantes avaliados. Os diferentes biofertilizantes evidenciaram que os valores de matéria seca das folhas (MSF) e matéria seca do caule (MSC) apresentam diferença significativa entre os tratamentos B6 e B3 na frequência 14. Não houve alteração dos parâmetros de altura de planta (APL), diâmetro de caule (DC), número de folhas emitidas (NFE), matéria seca das folhas (MSF), matéria seca do caule (MSC) e matéria seca das raízes (MSR) entre demais biofertilizantes. Os teores dos macronutrientes nas folhas de pimenta de cheiro evidenciaram que os tratamentos foram eficientes no fornecimento de nitrogênio, potássio e magnésio, porém, não forneceram fósforo, cálcio e enxofre na quantidade recomendada para a cultura da pimenta de cheiro, com exceção do biofertilizante B4 na frequência 14 para o nutriente enxofre. Os teores dos micronutrientes nas folhas de pimenta de cheiro evidenciaram que todos os tratamentos na frequência 7 foram eficientes no fornecimento de cobre. Assim como B2, B4, B5, B6 e B7 na frequência 14; B1, B3, B6 e B7 na frequência 21 e; B3 e B4 na frequência 28. Os demais micronutrientes apresentaram teores abaixo do recomendado para a cultura, com exceção do biofertilizante B4 na frequência 14 para o nutriente zinco. |