O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha e infortúnios da Constante Florinda: intertextualidade e residualidade.
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5201 |
Resumo: | O presente estudo tem como o bjetivo investigar, por meio da Intertextualidade e da Residualidade Literária e Cultural, a retomada de valores da Idade Média na configuração dos personagens dos livros O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha (1605), de Miguel de Cervantes e Infortúnios Trágicos da Constante Florinda (1625), de Gaspar Pires de Rebelo. Verificam - se vestígios da mentalidade medieval na construção de alguns personagens de ambos os livros: ora pela via da Intertextualidade dos protagonistas dom Quixote e Florinda (Leandro, na sua face masculina) com Amadis de Gaula do livro homônimo; ora pela via da Residualidade dos arquétipos de Eva nas personagens das narrativas intercaladas, Leandra do Quixote Ie Fausta de Constante Florinda I; e de Maria, mãe de Jesus, nas protagonistas Dulcinéia do Quixote I e Florinda de Constante Florinda I. No que se refere à reflexão teórica da Intertextualidade recorre -se, principalmente, aos estudos de Gerard Genette (1989), Affonso Romano de Sant’Anna (2003), Koch, Bentes e Cavalcante (2012). Já, no tocante à Residualidade Literária e Cultural, parte- se dos conceitos operacionais de resíduo, hibridação cultural, cristalização e mentalidade, apoiando -se na Teoria da Residualidade, sistematizada por Roberto Pontes (1999) e em outros autores. |