Características hidro-geomorfológicas do baixo curso dos Rios Solimões e Negro, e sua confluência, Amazônia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Nascimento, André Zumak Azevedo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7723937378812412
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5289
Resumo: Os Rios Solimões e Negro são sistemas fluviais muito complexos que têm diferentes características. Tentar entender como interagem os processos hidrológicos, juntamente com a geomorfologia fluvial, é fundamental para a compreensão das mudanças que ocorrem na paisagem e no leito desses Rios. Por meio de dados batiméticos e hidrológicos foi possível extrair informações da morfologia do leito e hidrologia em trechos do baixo curso dos Rios Solimões e Negro, e respectiva confluência. O estudo possibilitou uma descrição dos processos e das características hidro-geomorfológicas que ocorrem na confluência dos Rios Solimões e Negro. O principal resultado foi a identificação de características da morfologia do leito e das zonas de fluxo encontradas nos estudos de confluências de grande rios. Uma possível região de fluxo uniforme no Rio Solimões, uma zona de fluxo uniforme no Rio Negro, uma zona de estagnação do fluxo na extremidade NE da Ilha da Xiborena, uma área de deflecção de fluxo, logo após uma região de altas velocidades, uma zona de separação do fluxo, áreas de recuperação do fluxo. E uma região onde ocorre um vale de erosão (bed scour) associado às regiões onde existe a deflexão do fluxo e também altas velocidades. Possivelmente, ocorre uma zona de deposição em barra submersa, após a junção dos dois canais. As transformações que ocorreram tanto nas margens da Ilha da Xiborena na extremidade NE, são tão notáveis que houve um aumento de área depositada, como na Ilha do Careiro na margem paralela ao Rio Solimões e da Ilha da Xiborena, onde houve uma grande erosão, ocasionado uma perda de aproximadamente 800 metros de terras.