O falar do “caboco” paraense: um estudo sobre o léxico nos municípios de Santarém, Oriximiná e Juruti (Baixo-Amazonas-PA)
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5999 |
Resumo: | A presente pesquisa é de cunho dialetal e foi realizada na Região do Baixo Amazonas (PA). Seguiu-se os princípios e parâmetros da Dialetologia Pluridimensional aportados em autores como: Cardoso (2005), Correa (1980) e Azevedo (2013). Aborda, principalmente, o nível de variantes lexicais específicas em três municípios, que abrangem a mesorregião do Estado do Pará, a saber: Santarém, Oriximiná e Juruti. Objetivou-se também: mapear áreas linguísticas do Baixo Amazonas, no Estado do Pará, onde ocorrem variações lexicais nos domínios semânticos roça, pesca, pecuária, fauna, flora, mundo biótipo, homem etc.; caracterizar a fala dos moradores de Santarém, Oriximiná e Juruti pela apropriação de léxicos específicos em cada município; comparar os resultados da pesquisa segundo os parâmetros da pesquisa dialetológica na vertente diatópica, diastrática, diageracional, diassexual se apresentarem dados, respectivamente, produtivos; identificar a Norma de Uso nos municípios alvos da pesquisa pela distribuição regular e maior frequência no espaço cartográfico. Os entrevistados foram oito em cada ponto de inquérito, obedecendo às dimensões gênero, escolaridade e faixa etária. Os informantes se dividiram em duas faixas etárias, de 18 a 30 anos, e de 50 a 65 anos de idade, sendo quatro homens e quatro mulheres. Com a obtenção das respostas coletadas in loco por meio de um Questionário Semântico-Lexical, (QSL), contendo 164 questões, elaborado de acordo com os aspectos linguísticos das regiões, elaborei 50 cartas semântico-lexicais sobre as variantes lexicais mais produtivas na região do Baixo Amazonas, PA, caracterizando as normas de uso pela distribuição regular e alta frequência (CRISTIANINI, 2006), Pottier (1978) e Preti (1982). Os resultados mostram que existe para cada domínio semântico uma norma de uso padrão específica. |