Levantamento das plantas medicinais utilizadas pelas pescadoras em uma comunidade ribeirinha no sudoeste da Amazônia
| Ano de defesa: | 2024 |
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| Autor(a) principal: | |
| Outros Autores: | , |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10117 |
Resumo: | A utilização de plantas medicinais é uma prática comum entre as populações tradicionais, e a Etnobotânica é a Ciência que sintetiza algumas informações sobre o conhecimento botânico tradicional. A dissertação teve como objetivo analisar como as plantas medicinais são utilizadas por pescadoras da comunidade Praia de Lábrea no município de Lábrea no estado do Amazonas. Dividido em quatro capítulos, sendo o primeiro relacionado a aspectos conceituais da Etnobotânica no Brasil; o segundo ao contexto socioambiental das pescadoras no Brasil; o terceiro ao perfil socioeconômico e o quarto ao perfil etnobotânico desta comunidade. A referida pesquisa fundamenta-se numa abordagem de cunho quali-quantitativo, cujo método adotado para aquisição dos dados foi por meio de entrevistas/questionários semiestruturados. Assim, foram selecionados de modo aleatório 37 moradores desta comunidade. Com relação aos dados socioeconômicos referentes a vida dessas pessoas, a comunidade é composta por pessoas com idades entre 40 e 60 anos, com uma maioria de pele parda. Grande parte das famílias possuem união estável e uma média de zero a cinco filhos. Em termos de renda, variam de menos de um salário mínimo a um salário mínimo. Segue, também, os dados referentes as características das plantas medicinais como: indicação de uso, método de preparo teve-se como resultado a presença de 80 espécies de plantas pertencendo a 69 gêneros e 35 famílias. Espécies como alfavaca, hortelã, andiroba, copaíba e malvarisco foram mais citadas por essa população. O conhecimento sobre essas plantas foi transmitido por meio de vivências familiares, transmitidas através das gerações, demonstrando a importância da preservação do conhecimento tradicional, constatou que a parte mais utilizada para o consumo são as folhas e o modo de preparo por decocção. Dessa forma, observou-se que os resultados deste trabalho contribuíram de forma significativa no processo de etnoconhecimento do cotidiano da comunidade, além de visualizar como é feita a transmissão do conhecimento, visando a rica herança cultural local sobre plantas medicinais. Além disso, auxiliou na valorização do etnoconhecimento nesta área e quanto mais pesquisas forem realizadas maior será o reconhecimento do saber dessa população, evidenciando também as preocupações com relação a conservação da biodiversidade que é encontrada nessa região, pois, vem sofrendo com a ação antrópica. |