Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais utilizadas pelos moradores da Comunidade Praia do Gado, Lábrea-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Chaves, Rosineide Campos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4796402574500739, https://orcid.org/0000-0002-2152-1900
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
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Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10189
Resumo: As plantas medicinais são utilizadas desde os primórdios da humanidade e atuam no processo de prevenção e cura de enfermidades. O estudo da Etnobotânica procura estudar as conexões e interatividades que o homem dispõe sobre o uso das plantas. É por meio dela que se estuda o perfil de uma determinada comunidade, bem como seus hábitos e individualidades. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo etnobotânico na comunidade Praia do Gado no município de Lábrea-AM. A pesquisa foi realizada entre março de 2023 a 2024, e contou com a participação de 55 moradores. Utilizou-se um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas, para verificar o perfil dos moradores (10 perguntas) e os dados etnobotânicos das plantas medicinais utilizadas (11 perguntas). Verificou-se um total de 110 espécies vegetais mencionadas pelos moradores, sendo distribuídas em 51 famílias botânicas, sendo as mais representativas: copaíba, (Copaifera langsdorffii Desf.), andiroba (Carapa guianensis Aubl.), corama (Kalanchoe pinnata Lam.), alfavaca (Ocimum basilicum L.), amor-crescido (Portulaca pilosa L.), jambu/agrião (Acmella oleraceae (L.) R.K. Jansen), hortelã (Mentha spp.), boldo (Peumus boldus Andrews.), mastruz (Chenopodium ambrosioides L.) e capim-santo (Cymbopogon citratus (DC) Stapf). A forma de preparo mais utilizada foi a decocção, a parte da planta mais utilizada foram as folhas e as doenças mais indicadas foram do sistema imunológico como (anemia, pressão alta, malária, covid, dengue, dentre outas), respiratório (pneumonia, gripe, resfriados e inflamação na garganta) e digestório (gastrite, cirrose, dor no estômago, dentre outras). Portanto, o uso de plantas medicinais nas comunidades ribeirinhas da Amazônia se torna o único recurso de acesso para que a população tenha saúde.