Resistência ao ataque de cupins em painéis compensados confeccionados com paricá (Schizolobium amazonicum (HUBER) DUCKE)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4724 |
Resumo: | Com a dificuldade no processo de obtenção de madeira maciça para confecção de móveis e estruturas, tornou-se crescente a utilização de produtos a partir de madeira reconstituída como os aglomerados, compensados, MDF, MDP e OSB. Por um lado há um maior aproveitamento de madeira, mas por outro o aglutinante utilizado em sua confecção não impede o produto de resistir ao ataque de organismos xilófagos como cupins e fungos. Esses organismos degradam produtos de origem celulósica causando danos e prejuízos econômicos, diminuindo sua qualidade com o passar do tempo. Desses organismos, os cupins causam danos em maior velocidade e em grandes proporções. Para evitar a constante substituição de painéis em virtude desses agentes, é necessário o conhecimento de qual adesivo utilizado confere maior resistência a esse produto. Portanto, objetivo deste trabalho é testar a resistência de painéis compensados confeccionados com Schizolobium amazonicum (paricá) e diferentes adesivos à ação do cupim subterrâneo Nasutitermes corniger em duas metodologias de preferência alimentar realizadas em caixas d’água. No ensaio 1, foi utilizada areia com umidade corrigida como substrato, enquanto que no ensaio 2, não houve nenhum tipo de substrato. Nestes ensaios, as colônias foram colocadas próximas aos corpos de prova, constituídos de painéis com o adesivo ureiaformaldeído (UF), fenol-formaldeído (FF), testemunhas e madeira maciça. Todos os corpos de prova tiveram suas laterais bloqueadas para evitar o ataque nas seções transversais e os resultados foram obtidos a partir da perda de massa, classificação de resistência e avaliação dos desgastes, conforme especificações de ASTM D 2017. Os resultados indicam que, para o ensaio 1 todos os painéis foram classificados como não resistentes, porém destacaram-se dos demais por menos perda de massa, FF com 72,64% e UF com 81,624%, para o ensaio 2, o painel à base de FF obteve 33,911% em perda de massa e foi classificado como moderamente resistente. Sendo assim, concluiu-se que painéis compensados à base de FF são mais resistentes ao ataque de cupins do que painéis à base de UF e, dentre os ensaios adotados, a metodologia do ensaio 1 foi o que proporcionou maiores danos |