Propagação de castanha-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) por mini e microestaquia, com auxílio de rizobacatérias (Bacillus spp.)
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10042 |
Resumo: | A Amazônia é a maior área de floresta tropical do planeta, apresentando uma rica biodiversidade em sua flora. Neste contexto, depara-se com a interessante e importante Bertholletia excelsa, cuja madeira e castanha têm grande valor comercial e é fonte de renda para os povos da floresta. O objetivo deste trabalho é avaliar a propagação vegetativa da Bertholletia excelsa pela técnica de mini e microestquia, com auxílio de Rizobactérias (Bacillus spp). Para isso, mudas de castanheiras foram decapitadas e seus botos retirados, excisados e inoculados com os mixes de rizobactérias. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, constituído de 6 tratamentos (5 mixes e testemunhas) com 6 repetições, sendo 1 miniestaca para cada repetição. Os dados foram disponibilizados em tabela no excel. As variáveis analisadas foram: sobrevivência, formação de calos, formação e comprimento das raízes das miniestacas. De acordo com a análise estatística, a sobrevivência das miniestacas tratadas com rizobactérias x testemunhas apresentaram diferença significativa (p-0,01), nas outras variáveis não houve variação significativa. O mix MAO5PB, constituído pelos bacilos MAOPB12A, 12K, 12L, 12J e 12C, através de análise qualitativa, foi selecionado como o mais produtivo e as 5 bactérias que o constituem foram identificadas molecularmente: PB12A como Bacillus wiedmannii; 12K como B. paramycoides; 12L como Lysinibacillus fusiformis; 12J como B. paramycoides e 12C como Lysinibacillus fusiformis. Com os resultados obtidos nesta pesquisa, pode-se inferir que é possível propagar B. excelsa através da técnica de miniestaquia auxiliada por rizobactérias e contribuir para diminuir a pressão na floresta, com a recuperação de áreas degradas, aumentar a produção comercial e favorecer os pequenos produtores na cadeia de produção de madeira e castanha da B. excelsa. No segundo experimento, de micropropagação, os explantes foram seguimentos nodais de brotos (200) de plantas decapitadas, que foram desinfestados com solução a 1,5% (testada) de hipoclorito de sódio, para estabelecimento da cultura os explantes foram inoculados em meio ½ MS enriquecido com citocinina testados com dosagens de BAP (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 mg. L -1) e não conseguiram brotar em 6 meses. |