A ficcionalização dos seringais amazônicos em Banco de Canoa – cenas de rios e seringais do Amazonas, de Álvaro Botelho Maia
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9140 |
Resumo: | Esta dissertação, intitulada “A ficcionalização dos seringais amazônicos em Banco de Canoa – cenas de rios e seringais do Amazonas, de Álvaro Botelho Maia, teve como objetivo analisar o referido livro, para investigar como os seringais amazônicos se encontram ficcionalizados na obra, tendo como parâmetros teóricos e temáticos o panorama histórico do ciclo da borracha na Amazônia e sua representação na literatura, especialmente na ficção do escritor amazonense Álvaro Maia, em diálogo com Márcio Souza (2010) e Lucilene Lima (2007); a teoria geral do imaginário aplicada ao contexto amazônico por Paes Loureiro (2001); e reflexões sobre a presença do sagrado na Amazônia, em diferentes recortes relacionados à dicotomia sagrado x profano e suas implicações nos modos de vida de indivíduos e coletividades, tais como se mostram nas narrativas do livro em estudo, com base em Mircea Eliade (1992), Eduardo Galvão (1955), Paes Loureiro (2002) e Socorro Santiago (1986). O estudo mostra o caráter inovador do autor, por ter criado uma maneira peculiar, própria, de dizer o mundo da economia gomífera, tão retratado por outros ficcionistas, mas nunca da forma como ele montou os seus enredos, inclusive fazendo dialogar diferentes formas literárias e praticamente pulverizando as fronteiras entre crônica, conto, ensaio, autobiografia e documentário. Nessa criação multifacetada, deu uma inequívoca contribuição para que o leitor consiga interpretar as contradições que envolvem as questões relativas à tão enigmática porção do planeta, que é a Amazônia, e um dos períodos mais emblemáticos da sua história, que foi o ciclo da borracha. |