Manifestações orais de pacientes com diagnóstico de leucemia aguda em um centro de referência em hematologia e hemoterapia no Amazonas: análise descritiva de uma coorte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Jordanny Santos
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/8944193054276314
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9305
Resumo: A leucemia aguda, é caracterizada por um aumento da produção de células sanguíneas imaturas na medula óssea. Indivíduos com leucemia podem apresentar manifestações orais decorrentes da própria doença ou secundárias. Devido a escassez de dados sobre a incidência destes dados, este trabalho tem como objetivo avaliar a incidência de manifestações orais em pacientes com leucemia agudas, linfoides (LLA) ou mieloides (LMA), diagnosticados em um centro de referência em Hematologia e Hemoterapia do Amazonas, bem como caracterizar o perfil clínico dessa população. O estudo caracterizou-se como uma coorte retrospectiva de 2018 a 2020, com coleta de dados do prontuário físico/eletrônico durante o intervalo de um ano a contar do momento do diagnóstico. Foram encontrados 117 pacientes durante o período proposto e seus dados coletados em cinco momentos: diagnóstico (M1), 1 mês (M2), 3 meses (M3), 6 meses (M4) e 1 ano (M5). Deste total, 84,6% (n=99) dos pacientes foram diagnosticados com LLA e 15,4% (n=18) com LMA. A média e a mediana foram respectivamente 16 e 14 anos, sendo 54,70% (n=64) do sexo masculino e 45,29% (n=53) do sexo feminino. Dos 110 pacientes que passaram por avaliação odontológica, 52,72% (n=58) deles apresentaram relato de manifestações orais em alguns dos momentos, sendo a maioria 41,81% (n=46) em momentos isolados. A incidência de manifestações orais encontradas foi respectivamente de 14,56% (n=15) em M1; 35,92% (n=37) em M2; 8,73% (n=9) em M3; 18,44% (n=19) em M4; 22,33% (n=23) em M5. De maneira estratificada, LLA apresentou 50% (n=46/92) de manifestações orais, sobretudo lesão mucosite (n=27) e lesão ulcerada (n=11) e LMA 66,66% (n=12/18) com lesão ulcerada (n=4) e lesões sem especificações (n=3). A incidência de manifestações orais em pacientes com leucemias agudas mostrou-se frequente sendo a maioria delas em M2. São necessários estudos adicionais para verificar com exatidão que elementos podem interferir neste desfecho para melhor elucidação deste achado.