Exportação concluída — 

Conflito e patrimonialização: o processo de tombamento do Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Alvatir Carolino da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5567717451512468
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6923
Resumo: O Encontro das Águas, formado pelo encontro dos Rios Negro e Solimões, situado entre os municípios de Manaus/AM, Iranduba/AM e Careiro da Várzea/AM, para além de ser uma paisagem natural de beleza singular que, conforme os agentes de turismo, é o ponto turístico mais visitado do Amazonas, tem profunda importância em múltiplos processos socioculturais no Amazonas. Para os moradores do entorno da referida paisagem, o lugar possui outros significados, pois a pesca, a agricultura e o turismo formam elementos essenciais para sua subsistência. No entanto, estas pessoas estão prestes a ver sua fonte de vida ser ocupada por uma estrutura de concreto armado e a intensificação de circulação de navios, contêineres e caminhões. O trabalho analisa o conflito que emerge quando os moradores do bairro Colônia Antônio Aleixo tomam conhecimento do projeto de TPL e se mobilizam para impedir sua edificação, cujo desdobramento gerou o Tombamento da paisagem em tela no final de 2010 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Trata-se de uma reflexão sobre os impactos das intervenções de empresas privadas em articulação com feitores de políticas públicas naquela região e a forma pela qual os agentes sociais se mobilizam em defesa de seus espaços de uso coletivo, acionando a legislação que institui os processos de tombamento de bens culturais no Brasil como arma de luta.