O corpo-criança através do corpo-dançante no ambiente escolar: vivências e sentidos, há sentidos!
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9605 |
Resumo: | Este trabalho assume o propósito de pensar o corpo vivido na relação entre o corpo-criança e o corpo dançante, registrados em documentos escritos, fotográficos e em desenhos produzidos em um processo criativo em dança, realizado em uma escola pública da cidade de Manaus no ano de 2018, no qual reconhecemos o quanto estes são tão atuais e necessários para pensar o corpo-vivido na relação entre o corpo-criança e o corpo-dançante na escola. O estudo apresenta a descrição dos sentidos e significados nos modos de dançar, e as reflexões acerca dos contextos vividos pelas crianças quando dançam. No primeiro movimento, uma visão polissêmica do ensino fundamental pela perspectiva de tempo e espaço escolar, apontando os distanciamentos e aproximações entre escolarizar-se e ser criança. No segundo, inter-relacionamos as interfaces entre a dança e o corpo-criança na Amazônia, e a sua dimensão simbólica como expressão dos corpos. E em seguida, o terceiro movimento discorre sobre os sentidos de corpo na fenomenologia de Merleau-Ponty como base epistemológica deste trabalho, e partindo deste olhar filosófico a pesquisa de natureza qualitativa, foi delineada por procedimentos de um estudo descritivo-exploratório. Assim a dissertação debruçou-se na descrição profunda do que já aconteceu no campo sensível da dança, no resgate de memórias, saberes da experiência, movimentos corporais, tempos e espaços e físicos, simbólicos e afetivos. O estudo desvelou o desafio de ser corpo- criança na vida escolar, diariamente mobilizado por processos individuais e coletivos em sala de aula em que os sentidos e significados, expressam movimentos que podem ir da estagnação ao esgotamento, da repetição às ações cotidianas, a ação ou inação do corpo escolarizado. Nesse entremear, encontramos o corpo criança como potência que transforma o corpo na escola através do corpo dançante, sua profunda relação de inerência com a natureza, expressa seus estados de concentração, presença, contemplação, e potência criativa, trata-se de um corpo para o qual a dança é tida como uma manifestação tanto da arte, quanto da natureza, ao tecer as suas próprias dimensões simbólicas criadas pela cultura corporal que transformam a realidade do corpo da escola. |