Mapeamento tridimensional das alterações dentoesqueléticas mandibulares decorrentes do tratamento com os aparelhos de Herbst e Twin Block
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14042 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo avaliar tridimensionalmente as alterações dentoesqueléticas mandibulares observadas em pacientes Classe II esqueléticos em crescimento tratados com os aparelhos de Twin Block e Herbst. Foram selecionados 22 adolescentes brasileiros, de ambos os gêneros, portadores de má oclusão de Classe II de Angle, 1a divisão, no pico do surto de crescimento puberal (estágio de maturação das vértebras cervicais CS3-CS4). Todos os pacientes foram tratados durante 12 meses na Clínica de Especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FOUERJ). O grupo Twin Block (TB) foi composto por 15 pacientes (9 meninos e 6 meninas; médias de idade de 12,3 e 11,9 anos, respectivamente) tratados com o aparelho funcional removível de Twin Block. O grupo Herbst (HB) foi constituído por 7 pacientes (4 do gênero masculino e 3 do feminino com médias de idade de 13,6 e 12,3 anos, respectivamente) submetidos a tratamento com o aparelho propulsor mandibular de Herbst multi-bandado, cimentado às coroas de caninos, pré-molares e molares permanentes. Foram obtidas tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de todos os pacientes em duas etapas: imediatamente antes do início do tratamento (T1) e após 12 meses de tratamento (T2). Foram construídos 44 modelos virtuais 3D das mandíbulas de todos os indivíduos nos dois tempos avaliados. Foi realizada a superposição dos modelos de T1 e T2 para avaliar as seguintes regiões anatômicas de interesse (RAI): côndilo, ramo e corpo mandibular e incisivos centrais inferiores. As maiores distâncias em milímetros aferidas para cada RAI entre T1 e T2 foram registradas e comparadas posteriormente pelo teste Mann-Whitney. O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparar as RAIs em pares. Os resultados mostraram que ambos os aparelhos produziram maiores efeitos esqueléticos do que dentários e não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos em nenhuma das medidas avaliadas (p < 0,05). Ambos os grupos apresentaram em média, um crescimento mais acentuado na região condilar (côndilo direito = 6,12 mm no grupo TB e 7,01 mm no grupo HB; côndilo esquerdo = 6,34 mm no grupo TB e 6,84 mm no grupo HB); pouco crescimento na região do ramo mandibular (ramo direito = 1,80 mm no grupo TB e 1,65 mm no grupo HB; ramo esquerdo = 1,86 mm no grupo TB e 1,66 mm no grupo HB); o corpo mandibular foi a região que apresentou menor crescimento (0,54 mm tanto no grupo TB quanto no grupo HB). Foi observada uma inclinação vestibular dos incisivos inferiores similar em ambos os grupos (dente 31 = 1,37 mm no grupo TB e 1,67 mm no grupo HB; dente 41 = 1,34 mm no grupo TB e 1,53 mm no grupo HB). Concluiu-se que os pacientes tratados com os aparelhos de Twin Block e Herbst apresentaram resultados similares no crescimento mandibular e na projeção dos incisivos inferiores. |