Inovação e ética: as técnicas substitutivas ao uso de animais não humanos no ensino
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética aplicada e Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21699 |
Resumo: | A necessidade de se iniciar um diálogo sobre o uso de animais como instrumento no ensino tem se tornado mais evidente na sociedade contemporânea. A prática de instrumentalizar animais para o ensino suscita profundas questões éticas, gerando um dilema moral que merece uma reflexão cuidadosa. As técnicas substitutivas referem-se a abordagens educacionais que substituem o uso de animais vivos por métodos alternativos, como simulações computacionais, modelos tridimensionais e outras tecnologias disponíveis. Essas técnicas visam promover o desenvolvimento de habilidades práticas e teóricas sem recorrer à utilização de seres vivos. O uso de animais como ferramentas, mesmo quando existem métodos alternativos disponíveis, contradiz o princípio ético fundamental de tratar os animais com respeito e consideração. Diante do avanço social, cultural e tecnológico, tornou-se imperativo adotar e implementar técnicas substitutivas que preparem os estudantes para práticas profissionais éticas e conscientes. Identificar e superar as lacunas jurídicas e técnicas que dificultam essa transição é crucial. Esta dissertação analisa as questões jurídicas, técnicas e culturais que dificultam o desenvolvimento e incorporação de técnicas substitutivas ao uso de animais no ensino, discutindo as perspectivas futuras dessa abordagem educacional, reconhecendo a vulnerabilidade dos animais não humanos envolvidos nestas práticas e o papel crucial da inovação na promoção de uma educação ética. |