Reestruturação do treinamento em biossegurança dos profissionais no Laboratório de hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Marques, Daniel Pedrosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14983
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o processo anual de treinamento e educação continuada dos profissionais do Laboratório de Hanseníase. Os temas abordados contemplaram: conhecimento prévio, condições das áreas de trabalho, responsabilidades com relação à biossegurança, manipulação de amostras biológicas e produtos químicos, descartes de resíduos, acidentes com material biológico e químicos. O estudo teve amostra de 45 funcionários do Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz, representando 47,5% dos profissionais. Na primeira etapa os participantes foram convidados a responder um questionário com perguntas quantitativas e qualitativas, incluindo informaçãoes sóciodemograficas e os temas abordados. Os dados foram submetidos à análise descritiva e ao teste do qui-quadrado. Constatou-se que a maioria dos participantes era do sexo feminino (75%) e a idade media foi de 30,8 anos . Todos os participantes alegaram que já haviam recebido algum tipo de treinamento em biossegurança. 50% afirmaram ter tido treinamento em biossegurança nos últimos 12 meses. 70,2% responderam que não gostam de usar equipamentos de proteção individual e 42,6% alegaram desconforto. No que se refere aos equipamentos de proteção coletiva, 28,5% não sabiam o que se tratava e nem a finalidade dos mesmos. Na segunda etapa foi realizado um treinamento focado nas dificuldades evidenciadas pelos participantes, seguido da aplicação de um segundo questionário. Após o treinamento, houve uma redução no número de participantes que alegavam desconforto no uso de EPIs (19%). Quanto ao setor que o profissional deve se dirigir após acidente com material biológico, antes do treinamento, 23,4% acertaram o setor e após o treinamento 100%. Constatou-se que após o treinamento os conceitos em biossegurança foram aprimorados. Os nossos resultados apontam que é necessário investir na capacitação continuada em biossegurança dos profissionais que atuam em laboratórios de pesquisa e que a estratégia de coleta de informações antes do treinamento da equipe é fundamental para tornar o treinamento mais interessante e eficiente