Vamos caminando: a política externa brasileira frente a Cuba (2003-2014)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ramminger, Erica Olívia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15575
Resumo: No período que compreende os dois mandatos de Lula da Silva e o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, constata-se a instauração de um diálogo sem precedentes entre Brasil e Cuba, trazendo resultados concretos e inéditos em áreas de investimento, crédito e cooperação em biocombustíveis, saúde, educação, cultura, agricultura e infraestrutura em ambos os países. Houve, sob o comando de ambos presidentes petistas, intensa articulação de sinergias políticas e programas de cooperação, por meio dos quais o Brasil buscou ocupar um papel central no processo de reforma enfrentado por Cuba desde 2007, sob o comando de Raúl Castro. Diante desse panorama, o objetivo desta dissertação é examinar a formação do interesse do Brasil em aproximar-se, cada vez mais enfaticamente e em graus inéditos, da ilha caribenha durante as administrações de Lula e Rousseff. Nossa proposta é examinar a hipótese de que o interesse brasileiro nessa aproximação histórica deriva principalmente da consolidação, na política externa do período, do que Cervo (2009) denomina paradigma do Estado logístico , conjunto de ideias implantadas no Executivo a partir do governo Lula e que, no Itamaraty, encontrou terreno fértil entre a corrente dos autonomistas.