Acesso do idoso ao tratamento oncológico no estado do Rio de Janeiro - uma discussão a partir dos dados do Registro Hospitalar de Câncer dos anos 2016 e 2017
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18517 |
Resumo: | O presente estudo objetivou analisar o acesso do idoso ao tratamento oncológico ofertado pelo SUS no estado do Rio de Janeiro nos anos 2016 e 2017, por meio de uma análise quantitativa e qualitativa de algumas variáveis disponibilizadas no Integrador-RHC. Para a discussão, utilizou-se de consulta bibliográfica sobre os temas acesso em saúde, rede de atenção ao câncer, políticas de atenção ao controle do câncer e políticas de atenção ao idoso no Brasil, bem como foram levantados dados do Plano de Atenção Oncológica do Estado (PAOE) 2017/2021 e Plano Estadual de Saúde (PES) 2020/2023. Como resultados, obteve- se que o acesso aos serviços oncológicos é condição multifatorial, que depende tanto de aspectos sociodemográficos, como de fatores organizacionais dos serviços, sobressaindo as características da oferta e da acessibilidade geográfica como fatores determinantes para o desempenho dos serviços de saúde, capazes de favorecer o acesso dos idosos. Houve indicação de déficit na capacidade hospitalar instalada para tratamento do câncer no estado; evidências de desequilíbrio na produção de procedimentos terapêuticos entre os hospitais habilitados e subnotificação de registros de câncer no sistema do RHC pelas unidades estaduais. É necessária uma revisão do planejamento com intervenção sobre a rede, adequando as referências pactuadas e indicando possíveis regionalizações alternativas, levando em consideração os fluxos residência-local de atendimento, a acessibilidade geográfica, os custos dos deslocamentos e a malha viária existente, no caminho da construção de uma efetiva rede regionalizada de atenção oncológica, garantindo um acesso mais universal, equitativo e integral. |