Construções teatrais em Duque de Caxias: das ausências às potências
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22391 |
Resumo: | A presente pesquisa toma por investigação a cena teatral em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. O primeiro caminho traçado para esta pesquisa é o estabelecimento de um panorama histórico das práticas teatrais realizadas no referido município dos anos 1950 até os dias atuais, tendo-se por objetivo evidenciar a contribuição de coletivos pretos e periféricos para o fortalecimento da cena local. Com isso, questões relativas ao racismo estrutural, repugnante e triste fenômeno constituinte da cultura brasileira, são postos em pauta, uma vez que também atinge ao campo da cena teatral. Nossa metodologia se estrutura a partir da realização de entrevistas como estratégia política, como modo de trazer as vozes coletivas que estruturam a cena como parte integrante de nossa investigação. Tal opção metodológica coloca-se como contraponto ao desenvolvimento de reflexões apenas pautadas em pensadores distantes da realização local caxiense, uma vez que o teatro produzido na cidade carece de uma historiografia mais detalhada e crítica. Ademais, dar primazia aos construtores locais dessa história evoca as vozes coletivas que lutaram por espaços teatrais na cidade desde a década de 1950 e que ainda fazem parte do cenário cultural. Diante deste cenário de potências munidas pelo desejo de realização teatral, evidenciou-se um ascendente panorama teatral com mais de 70 anos de história, à contrapelo da falta de gerência cultural quanto de suas políticas públicas. O fator político aparece como pauta de análise em nossas reflexões, uma vez que atravessa o fazer teatral local. Nossas considerações finais sinalizam as potências, centradas em um fazer teatral pedagógico voltado não apenas à formação de atores, mas também de plateias; e ausências no que tange às políticas públicas, uma vez que artistas de teatro necessitam de fomento e espaço para as práticas artísticas, além de apoios de instituições de outras naturezas, elementos que configuram entraves à realização da cena periférica |