Corpos entre dobras e fronteiras: cartografias de encontros com migrantes LGBT+ em cidades mexicanas e brasileiras
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17446 |
Resumo: | O presente trabalho é uma cartografia de redes de afetos, apoio, hospitalidade e instituições que emergiram no encontro com migrantes LGBT+ transnacionais nas cidades de São Paulo - Brasil, e Tijuana, Tenosique e Tapachula - México. Esses encontros-entrevistas fizeram emergir uma série de linhas e fluxos de forças que perpassam a vida desses sujeitos e a minha própria, enquanto migrante lésbica. Os mapas e imagens aqui presentes tiveram o diálogo como seu fio condutor e se forjaram nos encontros com autoras e autores de gêneros e áreas diversas. Dessa forma a ficção de Úrsula Le Guin dialoga com a teoria de Judith Butler, de Gloria Anzaldúa e as vozes das/os migrantes LGBT+ participaram da construção do caminho que me trouxe até aqui. Esse trabalho procura expor e abrir linhas de possibilidades e movimentos nas interseccionalidades entre os estudos de gêneros e sexualidades e os estudos migratórios, corporificando sujeitos que comumente são invisibilizados em seus deslocamentos e com isso se tornam mais vulneráveis. Contudo os mapas aqui presentes não mostram só as dificuldades, dores, e sofrimentos da migração; eles são também esboços de territórios de produção de subjetividades que resistem e fazem surgir a biopotência nos processos de desterritorialização e reterritorialização. |