Estratigrafia química aplicada à Formação Codó (Aptiano/Albiano da Bacia do Parnaíba)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bastos, Lucas Pinto Heckert
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17153
Resumo: O registro sedimentar do Cretáceo brasileiro reflete um período evolutivo de extrema importância no contexto da evolução geotectônica da plataforma Sulamericana. A Formação Codó (Aptiano/Albiano da Bacia do Parnaíba) registra espessos pacotes de folhelhos, além de outras fácies evaporíticas, carbonáticas e siliciclásticas. Os referidos folhelhos foram analisados, utilizando-se dados geoquímicos (Carbono Orgânico Total, Pirólise Rock-Eval e Biomarcadores) e isótopos estáveis de carbono da matéria orgânica, visando contribuir para a caracterização do ambiente deposicional dessa unidade, bem como ajudar no entendimento da evolução paleogeográfica do Cretáceo brasileiro. Também foram gerados dados de isótopos estáveis de Nitrogênio que foram interpretados tendo como suporte os outros métodos já mencionados. A avaliação sob a ótica do ciclo do Nitrogênio sugere que os principais processos dominantes no paleoambiente foram a desnitrificação e a volatização da amônia. A presença de indicadores geoquímicos marinhos, associados às evidências de hipersalinidade, bem como o arranjo faciológico, levaram a interpretação de um modelo de golfo como possível sítio deposicional dessa unidade, denominado informalmente no trabalho como Golfo Codó.