Análise e interpretação estratigráfica baseada na integração de dados de poços do intervalo Eossiluriano ao Eocarbonífero da Bacia do Parnaíba
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16976 |
Resumo: | A seção sedimentar do Eossiluriano ao Eocarbonífero na Bacia do Parnaíba compreende duas unidades litoestratigráficas denominadas Grupos Serra Grande e Grupo Canindé, as quais são interpretadas e reportadas na literatura corrente como supersequências limitadas por eventos erosivos de caráter regional relacionados às orogenias Caledoniana e Herciniana, respectivamente. Este intervalo estratigráfico foi analisado com base em dados geofísicos (perfis de raios gama) e geológicos (interpretação litológica retirada de perfis compostos) de poços perfurados pela indústria do petróleo, além de alguns dados de sísmica 2D usados como suporte parcial para a interpretação. As variações nos padrões de perfis geofísicos de poços (raios gama) foram interpretados como representativos de variações litofaciológicas, as quais foram corroborados pelas descrições litológicas dos perfis compostos. A estes dados foi aplicada uma análise de Estratigrafia de Sequências baseada nos princípios das Sequências T-R. Esta análise permitiu a proposição de um modelo para a evolução estratigráfica da seção estudada dividindo-a em 5 sequências deposicionais, as quais mostraram um padrão de progressivo afogamento da bacia até o máximo identificado na superfície de inundação máxima da Sequência Devoniana (E-SEQ-4). A partir deste máximo o padrão deposicional inverte para uma tendência de assoreamento da bacia. Dentro deste contexto estratigráfico, a integração dos dados produzidos neste trabalho com informações retiradas da literatura possibilitou a proposição de modelos deposicionais para os tratos de sistemas das sequências Siluriana-Devoniana (E-SEQ-3) e Devoniana (E-SEQ-4). Os modelos deposicionais propostos variam de ambiente deposicional continental no Trato de Sistemas Transgressivo 3 da sequência Siluriana-Devoniana, passando para ambiente deposicional marinho no Trato de Sistemas Regressivo 3, seguindo para a Sequência Devoniana (E-SEQ-4) com ambiente deposicional marinho no trato transgressivo 4 e por fim para ambiente marinho raso para o trato regressivo 4 |