Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014tm: gestão e legados da candidatura ao pós-evento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Reis, Rômulo Meira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8234
Resumo: Esta tese investiga a seguinte questão: como se desenvolveram a gestão e os legados do megaevento esportivo Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 ? Para tal, dividiu-se o megaevento nos períodos temporais de pré-evento, evento e pós-evento, produzindo três artigos que apresentam dinâmicas e nuances diferentes referentes à gestão e legados. Metodologicamente, os dados primários foram obtidos por meio de entrevistas não estruturadas do tipo guiada, e os dados secundários foram coletados pelas técnicas da pesquisa bibliográfica e documental. As análises das entrevistas são conduzidas seguindo o prescrito na análise de conteúdo de Bardin (2011), sendo sustentadas pelos dados secundários ao longo dos artigos. Os resultados mostram que, na fase de candidatura, pré-evento, a gestão se desenvolveu com aspirações da CBF em realizar o evento junto com estratégia politica do Governo de promoção da imagem do Brasil. No período do evento, a gestão se estabeleceu entre FIFA, COL e Governo, e a FIFA visava lucros e interesses comerciais; o COL era o agente executivo responsável por operar o evento a serviço da FIFA; e o Governo tinha que cumprir as 11 garantias assinadas. Com a realização conjunta do evento, a FIFA em 2014 lucrou US$ 141 milhões, o COL teve seus gastos regulados pela FIFA, estimados em torno de US$ 15 milhões, e o Governo teve um gasto/investimento total de R$ 27,12 bilhões, ainda com seus resultados duvidosos, sendo R$ 8,38 bilhões em 12 arenas, apresentando um legado tangível com mais aspectos negativos do que positivos. No pós-evento, ocorreu a desmobilização de estruturas organizacionais (FIFA, COL e Governo). O evento deixou como legado: legado da imagem do país, legado do conhecimento e legado do evento si (tangíveis e deixados pelo evento), contudo, estes últimos revelam gastos de dinheiro público e obras não entregues. Em relação às 12 arenas, o legado possui pontos positivos por a infraestrutura que precisa de manutenção, e negativos com altos custos, pouco uso, corrupção e investigações em segredo de justiça