Fotografia Performática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: O'neill, Elena
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7529
Resumo: Este trabalho se propõe pensar a fotografia performática. Embora esta noção não tenha sido ainda definida, é possível identificar em algumas obras de Eugène Atget, László Moholy-Nagy, Marcel Duchamp e Gordon Matta-Clark particularidades que me levaram a nomeá-las dessa forma. A tentativa de definir o conceito de fotografia performática assim como algumas reflexões sobre esses trabalhos a partir dessa definição, me permitiram abordar questões tais como o confronto da continuidade da percepção com a multiplicidade de uma visão não sintética, a impossibilidade da memória de completar mentalmente aquilo que não se apresenta como visível recorrendo a objetos semelhantes, o desconforto frente a situações que não conhecemos e a insatisfação de nossos hábitos visuais. Considerar a fotografia como ato, como atividade concreta, implica um posicionamento e uma intervenção no real, plausível de afetar diversos níveis da experiência humana. Uma ação impulsionada pela obra e intrínseca à formação de uma realidade estética, que questiona convicções, desmaterializa pontos de vista fixos, dissolve os a priori e aprofunda níveis de percepção. Mas ainda que nos coloque frente a alguns desafios, também nos permite, entre outras coisas, dotar as imagens fotográficas de plasticidade e assim tirar o aspecto fixo delas